quinta-feira, 30 de junho de 2011

Reunião de Pais Imbuia - Colaboração Pároco da cidade

Reunião de pais realizado na Imbuia para esclarecer os motivos da Greve estadual da classe do magistério.
O padre da cidade que participou da reunião, no momento que foi liberado o microfone para os pais e presentes, pediu a palavra e descreveu o que ele acha da greve, dirigindo a palavra aos pais e demais presentes.
Na reunião da cidade de Imbuia, estavam presentes os pais convidados, pessoas da comunidade, professores da própria cidade, de Vidal Ramos, Alfredo Wagner e Ituporanga, além do pessoal do Sindicato dos Trabalhadores em Educação regional de Ituporanga.


CONTINUAR EM GREVE É IMPRESCINDÍVEL PARA NOSSA VITÓRIA

    Prezados colegas, companheiros de categoria profissional, estamos chegando ao momento crucial da nossa luta. Estamos acompanhando ações por todo o Estado que visam defender esta luta que é de todos que querem uma educação de qualidade, sendo que isso passa necessariamente pelo seu agente, o Professor.
      O dia de ontem foi extremante significativo para a categoria. Os acontecimentos de ontem, mostram que nós estamos no caminho certo, não há mais dúvidas disso, agora é uma questão de tempo. O barco deste governo está afundando, só falta mais um empurrãozinho pra ele afundar definitivamente. Isso é o que cada um de nós precisa fazer, permanecendo entrincheirados e levando a batalha até o seu final, que está muito próximo, mas, precisamos continuar unidos na luta, até que a decisão final seja dada em Assembléia Estadual.

CONTINUAR EM GREVE É IMPRESCINDÍVEL PARA NOSSA VITÓRIA

Greve dos professores - Esclarecimento

terça-feira, 28 de junho de 2011

Quinta - Florianópolis



Conforme decisão do Comando de Greve Estadual, será realizado um ato dos trabalhadores em educação em Florianópolis, na próxima quinta, dia30/06/2011, em conjunto com a 2ª marcha dos catarinenses. A concentração para o ato será a partir das 13h30min no largo da catedral, centro de Florianópolis e o estacionamento da passarela do Samba Nego Quirido esta liberado para os ônibus.
A 2ª Marcha dos Catarinenses é organizada pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) que é o espaço de organização dos vários setores populares da sociedade catarinense. A Marcha tem o objetivo de dialogar com a sociedade e pautar as estruturas de governo e do capital sobre os dois eixos assumidos pelo conjunto das entidades que compõem a CMS, Trabalho Decente e Políticas Públicas.

Aguardo a confirmação do número de participantes por escola para que possamos fretar os ônibus.

Saudações Sindicais.

RENEGOCIAÇÕES PARA O FIM DA GREVE

RENEGOCIAÇÕES RECOMEÇAM HOJE

Marcada para hoje, as 9 da noite,no Centro Administrativo, a reabertura das negociações entre o governo do Estado e o Sinte. Estará presente o secretário adjunto da Educação, Eduardo Deschamps.
Neste momento, os professores de vários pontos do Estado fazem uma manifestação com paneaço na escadaria da Catedral Metropolitana, em Florianópolis.
O secretário Marco Tebaldi, da Educação, integra a comitiva do governador Raimundo Colombo, em viagem pelo oeste.

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O ENCONTRO DA RENEGOCIAÇÃO

Caberá ao secretário Eduardo Deschamps comandar com sua equipe da Educação a reunião no Centro Administrativo com o comando da greve dos professores. O Sinte anunciou a presença do governador, mas Raimundo Colombo continuará no oeste em reuniões e visitas até esta quarta. Já o vice Eduardo Moreira vai participar de formatura da filha.
No oeste, Colombo falou com os professores, reiterou que está aberto ao diálogo e admitiu recuperar as gratificações por regência de classe, mas só em 2012.
Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2011/06/28/o-encontro-da-renegociacao/?topo=67,2,18,,,67

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Hoje, 28 de junho, estivemos reunidos em Florianópolis para algumas deliberações em relação a GREVE dos Profissionais da Educação de Santa Catarina. Às 14 horas ocorreu o PANELAÇO em frente a Igreja. 



Após passeata, alguns representantes regionais ficaram acampados em frente a Secretaria de Estado da Educação.

Confira...


Educação | 28/06/2011 | 18h52min

Professores em greve acampam em frente à Secretaria de Educação em Florianópolis


Cerca de 60 docentes de várias cidades do Estado ficarão no local pelo menos até quinta-feira

Cerca de 60 professores, de várias cidades de Santa Catarina, ficarão acampados em frente à sede da Secretaria de Educação (SED), pelo menos até quinta-feira. O acampamento é uma maneira de pressionar o governo para que seja apresentada uma nova proposta à categoria.

Nesta noite, um encontro entre representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) e do governo pode ter como resultado uma nova saída para as reivindicações dos grevistas. A reunião está marcada para começar às 21h, no Centro Administrativo do governo, e deve ter a participação do secretário-adjunto de Educação, Eduardo Deschamps. Não foram confirmados outros nomes.

"Panelaço"


A greve chegou nesta terça-feira ao seu 42º dia. Os professores fizeram um "panelaço" durante a tarde no Centro de Florianópolis.

Depois, caminharam até a SED, passando pela Assembleia Legislativa. Participaram da manifestação professores de Criciúma, Tubarão, Laguna, Itajaí, Ibirama, Lages, São Joaquim, além de Florianópolis e região.

O protesto foi para lembrar os descontos feito no salário pelos dias parados, já que esta terça-feira foi dia de pagamento.

— Viemos mostrar que com esse salário nossas panelas estão vazias — ressaltou a coordenadora do Sinte regional de Florianópolis, Rosane de Souza.


Cordialmente,

Elton Lemke
Assistente de Educação
- Em greve -

Texto professora Viviane

Fala da professora Viviane na câmara de Ituporanga, na última semana.


"Eu havia preparado um texto com algumas informações sobre a Greve, sobre os motivos pelos quais estamos fazendo parte desse movimento, dessa busca por justiça. Mas, como os colegas já explicaram muito bem o que está acontecendo, resolvi falar com o coração, porque foi com o coração que escolhi a minha profissão.

Sou professora a 22 anos, comecei muito cedo, a exemplo da minha mãe que também é Professora. Já trabalhei em diversas escolas como ACT, até me efetivar por concurso na rede estadual de educação. Já trabalhei da Educação Infantil a Especialização
Já tive oportunidade de outros empregos, onde por sinal me pagavam muito melhor que o governo do nosso Estado, o que não é difícil para qualquer empresa. Saí de sala por cinco anos, mas não aguentei...  Voltei... VOLTEI, PORQUE PRECISO SER PROFESSORA, porque preciso fazer o que gosto e o que estudei para fazer e o governo precisa me dar condições para isso.
Assim como os colegas investi muito em licenciatura, especialização, cursos, coisas sem valor para este governo. Mas, abri mão de muitas coisas para poder estudar e exercer essa profissão. O que quero simplesmente, é que agora depois de tantos sacrifícios, tantas horas de sono perdidas, tantos momentos longe de minha família, longe dos meus filhos, tanto estudo, tanta dedicação, apenas espero reconhecimento e valorização.
Normalmente trabalhamos 60 horas, a ainda temos as atividades anteriores as aulas e as posteriores. Sabemos melhor do que ninguém que temos responsabilidade direta com a formação e educação das crianças e jovens do nosso estado, e é por isso que pedimos respeito.
Meus filhos também estão em casa, eles estudas em escola pública porque ainda acredito na Educação Pública e conheço o trabalho realizado por meus colegas. Muitos deles estão aqui hoje. Mas até quando isso será possível? Até quando teremos Professores? O governo sabe que estamos em extinção, prova disso são as lindas propagandas incentivando jovens a optarem por esta profissão. As Faculdades não conseguem mais oferecer cursos presenciais na área da Educação. Pois as pessoas não querem pagar muito para ser PROFESSOR.
Sempre digo aos meus alunos que eles precisam estudar para melhorar de vida, também quero ter esse direito, pois estudei muito.
Que o governo sabe da importância da Educação, não tenho dúvida, pois assim como vocês, acompanhei as campanhas políticas e no momento da campanha a Educação recebeu destaque.  Precisamos fazer alguma coisa, não é apenas o nosso salário que está em jogo, e sim a qualidade da Educação do nosso Estado. Pais, não tenham como maior preocupação os dias parados e sim a qualidade dos estudos dos seus filhos.
Gostaria de agradecer as pessoas que nos apóiam e compreendem nossas razões e estão nos dando força nessa busca por justiça. Agradecer também por termos esse espaço para mostrar a realidade dos profissionais da educação."

Contribuição professor Fabricio

Texto enviado ao blog do Moacir

Caro Moacir! Venho através deste blog colocar minha tremenda indignação com este governo. Como pode um homem deste não expressar nenhuma preocupação real de resolver esta situação dramática que está a educação em nosso estado e a greve dos professores que já dura mais de um mês de perca para ambos os lados e só enrolação por parte dele.
Pois sou professor e hoje ao acordar me entusiasmei todo achando que teríamos alguma solução, que ele amaria para uma conversa conosco, mas ele simplesmente não nos atende, como se virasse as costas pra nós, não tando nem ai pra educação, pra falta de aula dos alunos, sem comunicaçao. Meu Deus será que ele dorme bem a noite? Pq eu não consigo dormir são mais de 30 dias de insônia, de decepção, tristeza por lutar por algo que é de direito, mas não estão nem aí pra isso.
Temos mais poucos dias pra não comprometer completamente o ano letivo, e ele não se importa com isso, poxa se já conseguiu desmembrar o dinheiro do Fundeb, pq não promete pagar então nem que seja pro ano que vem, mas faça uma proposta decente excelentíssimo Governador. Parece que pra falar com ele tem que ser somente através de "pombos correios"? O que isso governador, seja honesto, se abra pra uma conversa, faça um debate conosco coloque tudo em pratos limpos, garanto que todos juntos chegaríamos a uma solução. Apareça pessoalmente pra conversar não mande subalternos a hora é agora, Governador Lute Conosco Pela Educação. Atenciosamente: Fabrício Ghizoni.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Que vergonha senhor governador

Postagem - Elton 
Hoje estive no município de Rio do Sul, e alguns colegas e amigos de profissão vieram conversar a respeito da GREVE. Me informaram que o Prefeito de Rio do Sul se pronunciou informando a população que o Governador não veio a Rio do Sul por causa dos Profissionais da Educação. Pois o Governador não queria constranger os Professores.
Que vergonha, Senhor Governador! 
Tem medo de enfrentar as verdades? Tem medo de ficar frente a frente com muitos de seus eleitores e profissionais da educação que cobram justiça?  
Ah! O Senhor Governador deveria ir a mídia, gastar mais dinheiro e  fazer um comunicado de ameaça aos FORAGIDOS DA PENITENCIÁRIA DE FLORIANÓPOLIS,
ao mesmo estilo que fez com os PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, pois é só o que falta, nos tratar como igual:

"Governador pede aos penitenciários, de todo seu coração, que voltem a penitenciária imediatamente, senão deixarão de receber o abono pecuniário."
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Leia:

Segurança e educação passam por desafios parecidos

Cássia Gisele Ribeiro - 06 de maio de 2007
Crise, cobranças, desvalorização da profissão, proliferação de projetos - muitas vezes de origem duvidosa - e criados por quem não entende do assunto. Esses são apenas alguns dos pontos ressaltados pelo coronel José Vicente da Silva, ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo, que demonstram como educação e segurança pública, no Brasil, estão passando por um mesmo processo.
O coronel, junto à ex-delegada e agora deputada federal Marina Maggessi, participaram da mesa: "Segurança Pública: a Escola como agente pacificador", durante o 14º Congresso Educar Educador.
"Muitos dos projetos em educação e segurança parecem eficientes e deveriam ser, mas não dão certo por um único motivo: os policiais que atuam nas ruas, assim como os professores, não são ouvidos. As novas idéias são jogadas de qualquer jeito para aqueles que terão que executá-las", diz.
Para Silva, é extremamente importante esse "caos de iniciativas" que está tomando proporção entre a sociedade civil do país, tanto no âmbito da educação quanto da segurança. "No entanto, projetos para resolver problemas tão complexos devem ser bem estudados, devem ser analisados todos os aspectos com base em tudo o que já foi feito, e não apenas no senso-comum", diz.
O palestrante cita como exemplo o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD), em que os policiais vão até as escolas esclarecer as crianças sobre o uso de drogas. "Embora seja muito interessante ver os policiais tendo contato com as crianças, em um processo diferente daquele em que vivem no cotidiano, pesquisas mostram que o número de jovens envolvidos com drogas não reduziu após a aplicação do projeto", afirma.
Para a deputada, a escola é um agente essencial para promover a inclusão social dos indivíduos que hoje estão à margem da sociedade. "Mas não é apenas a escola. Esses indivíduos vivem em intensa miséria, em um processo cruel de marginalização, onde precisam disputar com os irmãos em casa um prato de comida, onde precisam viver como ratos", afirma. "Há crianças que passam a ter uma carteira de identidade apenas depois que vão para a Febem".
Segundo a deputada, parece haver um interesse da sociedade em desvalorizar a escola, os educadores e também a própria polícia. "Até mesmo dentro da política, é visível que há uma série de interessados em fortalecer as instituições privadas de ensino e a indústria do medo", provoca a deputada, que desde o início do ano acompanha de perto esse processo.
Fonte: http://aprendiz.uol.com.br/content/rufrumegik.mmp

É TRISTE! NÃO SE INVESTE EM EDUCAÇÃO E AINDA SE PERDE EM SEGURANÇA!

Cordialmente,

Elton Lemke
Assistente de Educação
- Em greve -

Carta de Esclarecimento - FUNDEB

A Coordenação Estadual do Sinte lançou a terceira “Carta de Esclarecimento” aos professores, agora com informações sobre o Fundeb. Leia:

“Prezados Companheiros do Magistério,


Em razão das reiteradas alegações do Governo do Estado da inexistência de recursos públicos suficientes para o atendimento das reivindicações do magistério, em especial, o pagamento do Piso Nacional da categoria, a Direção Executiva do SINTE-SC e o Comando de Greve vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:


1. As Irregularidades Comprovadas
1.1. De acordo com os Pareceres Técnicos do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina o Governo do Estado deixou de aplicar o percentual mínimo de 25% da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino, nos anos de 2003, 2004, 2005, 2007, 2008 e 2009, conforme o determina o art. 212 da Constituição Federal;
1.2. Os relatório do TCE-SC também aponta que o Governo do Estado utiliza os recursos que deveriam ser destinados a manutenção e desenvolvimento do ensino em despesas não relacionadas com a educação, notadamente, com o pagamento de servidores inativos do magistério e subvenções sociais à instituições públicas ou privadas, contrariando o disposto nos arts. 70 e 71, da Lei nº 9.394/96, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB;
1.3. Importante destacar que o Governo do Estado deixou de aplicar integralmente na educação básica e na época própria os recursos provenientes do FUNDEF/FUNDEB desde 2003 até o ano corrente, contrariando o que diz o art. 60 do Ato de Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT e a Lei 11.494/2007; Somente para dar alguns exemplos, o TCE-SC informa que o Estado não utilizou a totalidade dos recursos do FUNDEB nos seguintes percentuais: 7,40% no ano de 2006; 7,40% no ano de 2007; 1,05% no ano de 2008 e 1,90% no ano de 2009;
1.4. Além disso, o Governo, por meio da Lei de Diretrizes Orçamentárias, inclui os recursos do FUNDEB na base de cálculo da Receita Líquida Disponível do Estado. Lembre-se que, de acordo com o art. 212 da Constituição Federal e art. 60 do ADCT toda a receita do FUNDEB só poderá ser gasta com a manutenção e desenvolvimento do ensino. No entanto, contrariando esta nítida ordem estabelecida na Constituição Federal, a LDO de Santa Catarina permite que o dinheiro do FUNDEB também seja distribuído para a Assembléia Legislativa, o Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas, o Ministério Público e a UDESC;
1.5. Finalmente, o Governo do Estado também deixa de empregar integralmente os recursos oriundos da contribuição social “salário-educação” na manutenção e desenvolvimento da educação básica, conforme a previsão constitucional do artigo 212, § 5º e art. 9º do Decreto Federal nº 6.003/2006.Importante reiterar que todas estas irregularidades estão detalhadas em Pareceres prévios do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre as contas prestadas pelo Governador do Estado nos exercícios fiscais de 2003 até 2009. A extensão das denúncias, bem como o enorme volume de recursos públicos que deixaram de ser empregados com o ensino público estadual demonstra a má gestão fiscal, fato que resulta em prejuízos para a sociedade catarinense, usuária deste essencial serviço estatal.

2. Quais as Medida Judiciais que o SINTE-SC tem feito1. O Sinte-SC ingressou com uma Ação Popular, em curso no Fórum da Capital, sob o nº 023.08.025486-4, que pleiteia uma ordem judicial obrigando o Estado a aplicar o percentual mínimo de 25% da receita resultante de impostos e das transferências na manutenção e desenvolvimento do ensino, referente aos anos de 2003, 2004 e 2005; requer também a valorização da carreira do magistério com a aplicação do mínimo de 60% da receita do FUNDEF com a remuneração dos professores;
2. 1.Posteriormente, apresentou outra Ação Popular, protocolada no Fórum da Capital, com o nº 023.10.026438-0, que também requer seja o Estado compelido a aplicar o percentual mínimo de 25% da receita com as ações voltadas para a Educação, referente aos anos de 2006, 2007 e 2008; igualmente, reivindica a aplicação com a educação básica da totalidade dos recursos do FUNDEB e do Salário Educação.

3. Por outro lado, a Assessoria Jurídica do SINTE-SC está estudando medidas judiciais e administrativas adequadas para impedir que o dinheiro do FUNDEB seja incluído na base de cálculos da Receita Líquida Disponível do Estado para posterior distribuição entre os poderes.Entretanto, não se pode esquecer que a Constituição Federal deixa claro que os recursos discriminados no art. 212 e art. 60 do ADCT são completamente vinculados, ou seja, é expressamente proibido realizar outras despesas que não sejam com a manutenção e desenvolvimento do ensino, sob pena de ficar caracterizado o desvio de finalidade. Por isso, entendemos que se o Estado deixou de empregar corretamente os percentuais da receita com a educação por anos seguidos, deve suplementar os recursos a serem empregados nos anos posteriores.
Finalmente, reafirmamos que o direito ao Piso Nacional do Magistério decorre de uma decisão do Supremo Tribunal Federal e tanto a Constituição Federal (art. 212 e art. 60 do ADCT) como o FUNDEB (Emenda Constitucional nº 53/2006 e Lei 11.464/2007) dispõe claramente a origem dos recursos destinados a educação e a forma correta de utilizá-los.

Cordialmente,


José Sérgio da Silva Cristóvam
Advogado do SINTE/SC, Professor Universitário. Mestre e Doutorando em Direito/UFSC.


Marcos Rogério Palmeira
Advogado do SINTE/SC, Professor Universitário. Mestre e Doutor em Direito/UFSC.


Fonte - http://eltonlemke.blogspot.com/

Cidadão, você faz diferença

Postagem - Elton


CAROS LEITORES!


Desde o dia 18 de maio de 2011, participo do movimento pela GREVE dos Profissionais Público Estadual da Educação de Santa Catarina. Este movimento tem por objetivo fazer com que o Governo do Estado de Santa Catarina cumpra com a Lei 11738/08 do Piso Nacional para o Magistério. Participei de diversas Assembléias, sendo que a última ocorreu no dia 21/06/2011, na ALESC - Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina.

Sinceramente, neste dia percebi a importância de todos estarem prestigiando estas sessões com o objetivo de exigir providências em relação ao cumprimento de diversas leis e esclarecimentos das ações dos Governantes do NOSSO Estado.
Estou muito orgulhoso de estar neste movimento em defesa dos cidadãos catarinenses, principalmente, em relação aos Profissionais do Magistério, do qual estou inserido.
No dia 21/06/2011, fiz meu pronunciamento aos ilustríssimos deputados,  na Audiência dos recursos para a Educação de Santa Catarina, que ocorreu no período matutino. Percebi que assim, como a EEB Cacilda Guimarães, município de Vidal Ramos, e a  EEB Frei Manoel Fillippi, município de Imbuia, muitas outras escolas foram esquecidas pelo Governo do Estado de Santa Catarina, em relação a reformas e construção da nova escola, como foi prometido em 2008, pelo então Governador Luiz Henrique, se referindo a EEB Cacilda Guimarães em inauguração a uma escola municipal, que aliás nunca saiu do Papel.  Mas fiz questão de informar aos deputados este episódio que a população vidalense não esquece. Veja:

A EEB Cacilda Guimarães era para ser assim...




Fonte: http://ometralhadora.blogspot.com/2011/04/vergonha.html

E a escola continua assim....


Fonte: http://eltonlemke.blogspot.com/2011/04/uma-escola-uma-possivel-tragedia.html



PROMESSAS ESQUECIDAS.... POPULAÇÃO ILUDIDA.... MUITAS MENTIRAS....

"Nós, cidadãos, precisamos exigir de nossos representantes o mínimo de caráter e honestidade para o cumprimento de seu dever/obrigações enquanto sujeito político democraticamente eleito." (Daniél Marcelo Luiz, Professor, Historiador e Assistente de Educação)


Hoje, neste período de GREVE, nosso governante continua com as mesmas atitudes do governante anterior, mentindo publicamente através da imprensa a nossa sociedade, tentando jogar a população contra os profissionais da Educação que só querem justiça para com o cumprimento da lei, respeito ao plano de carreira e gratificações.
O Governador Colombo tentou mostrar pra sociedade que a nossa greve era ILEGAL, e acabou retirando o processo de ilegalidade pois sabe que nossa GREVE é legítima e legal. Mas gastou milhares de reais com seu pronunciamento desnecessário. GASTO DESNECESSÁRIO, dinheiro jogado fora, que poderia ser investido em benefícios a nossa população.
A GREVE É UM DIREITO DE TODO O SERVIDOR, GARANTIDO POR LEI. 
SÓ PODE SER DESCONTADO OS DIAS DE GREVE NO CONTRA-CHEQUE DO SERVIDOR SE FOR CONSIDERADO GREVE ILEGAL. SENDO ASSIM, O GOVERNO DO ESTADO NEM PODERIA TER DESCONTADO, POIS A GREVE É LEGAL, MAS JÁ DESCONTOU. POIS SE DESCONTADO, O SERVIDOR NÃO PRECISA REPOR E AI COMO FICA O ANO LETIVO?

Segue a carta de esclarecimento do SINTE a sociedade catarinense:




E SÓ PARA LEMBRA...

Nós, PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, só estamos reivindicando o que é nosso e garantido por lei, nada mais do que isso.

ASSIM QUE FOR NEGOCIADO O CUMPRIMENTO DA LEI NA ÍNTEGRA POR PARTE DO GOVERNO DO ESTADO, SEM QUE TENHAMOS PERDAS EM NOSSAS GRATIFICAÇÕES E QUE SEJA RESPEITADO O PLANO DE CARREIRA, ESTAREMOS REPONDO TODOS OS DIAS DE AULAS AOS NOSSOS ALUNOS.


População do nosso Estado de Santa Catarina, precisamos URGENTEMENTE do apoio de todos vocês para que juntos conseguiremos pressionar este GOVERNO para o cumprimento da lei e assim a volta às aulas o mais rápido possível.

Não poderia deixar de destacar os deputados que estão a favor do cumprimento da LEI e apoiam a GREVE dos Profissionais da Educação e exigem atitudes do nosso Governador Colombo:

 Deputado Sargento Amauri Soares - PDT

 Deputada Ana Paula Lima - PT

 Deputada Angela Albino - PCdoB

 Deputada Luciane Carminatti - PT

 Deputado Dirceu Dresch - PT

 Deputado Jailson Lima - PT

Deputado Neodi Saretta - PT

 Deputado Ismael dos Santos - DEM

Deputado Padre Pedro Baldissera - PT


Segue o breve vídeo, do qual tenho orgulho de dizer que é do nosso Deputado Sargento Amauri Soares - PDT, que defende a legalidade, o cumprimento das LEI, e defende uma educação de qualidade, sendo que o DINHEIRO QUE VEM PARA EDUCAÇÃO, DEVE SER SÓ DA EDUCAÇÃO. 


É isso ai Deputado Soares! PARABÉNS a você e aos demais deputados que VALORIzAM A EDUCAÇÃO em nosso Estado!

Abraços, 

Elton Lemke
Assistente de Educação