segunda-feira, 27 de junho de 2011

Que vergonha senhor governador

Postagem - Elton 
Hoje estive no município de Rio do Sul, e alguns colegas e amigos de profissão vieram conversar a respeito da GREVE. Me informaram que o Prefeito de Rio do Sul se pronunciou informando a população que o Governador não veio a Rio do Sul por causa dos Profissionais da Educação. Pois o Governador não queria constranger os Professores.
Que vergonha, Senhor Governador! 
Tem medo de enfrentar as verdades? Tem medo de ficar frente a frente com muitos de seus eleitores e profissionais da educação que cobram justiça?  
Ah! O Senhor Governador deveria ir a mídia, gastar mais dinheiro e  fazer um comunicado de ameaça aos FORAGIDOS DA PENITENCIÁRIA DE FLORIANÓPOLIS,
ao mesmo estilo que fez com os PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, pois é só o que falta, nos tratar como igual:

"Governador pede aos penitenciários, de todo seu coração, que voltem a penitenciária imediatamente, senão deixarão de receber o abono pecuniário."
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Leia:

Segurança e educação passam por desafios parecidos

Cássia Gisele Ribeiro - 06 de maio de 2007
Crise, cobranças, desvalorização da profissão, proliferação de projetos - muitas vezes de origem duvidosa - e criados por quem não entende do assunto. Esses são apenas alguns dos pontos ressaltados pelo coronel José Vicente da Silva, ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo, que demonstram como educação e segurança pública, no Brasil, estão passando por um mesmo processo.
O coronel, junto à ex-delegada e agora deputada federal Marina Maggessi, participaram da mesa: "Segurança Pública: a Escola como agente pacificador", durante o 14º Congresso Educar Educador.
"Muitos dos projetos em educação e segurança parecem eficientes e deveriam ser, mas não dão certo por um único motivo: os policiais que atuam nas ruas, assim como os professores, não são ouvidos. As novas idéias são jogadas de qualquer jeito para aqueles que terão que executá-las", diz.
Para Silva, é extremamente importante esse "caos de iniciativas" que está tomando proporção entre a sociedade civil do país, tanto no âmbito da educação quanto da segurança. "No entanto, projetos para resolver problemas tão complexos devem ser bem estudados, devem ser analisados todos os aspectos com base em tudo o que já foi feito, e não apenas no senso-comum", diz.
O palestrante cita como exemplo o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD), em que os policiais vão até as escolas esclarecer as crianças sobre o uso de drogas. "Embora seja muito interessante ver os policiais tendo contato com as crianças, em um processo diferente daquele em que vivem no cotidiano, pesquisas mostram que o número de jovens envolvidos com drogas não reduziu após a aplicação do projeto", afirma.
Para a deputada, a escola é um agente essencial para promover a inclusão social dos indivíduos que hoje estão à margem da sociedade. "Mas não é apenas a escola. Esses indivíduos vivem em intensa miséria, em um processo cruel de marginalização, onde precisam disputar com os irmãos em casa um prato de comida, onde precisam viver como ratos", afirma. "Há crianças que passam a ter uma carteira de identidade apenas depois que vão para a Febem".
Segundo a deputada, parece haver um interesse da sociedade em desvalorizar a escola, os educadores e também a própria polícia. "Até mesmo dentro da política, é visível que há uma série de interessados em fortalecer as instituições privadas de ensino e a indústria do medo", provoca a deputada, que desde o início do ano acompanha de perto esse processo.
Fonte: http://aprendiz.uol.com.br/content/rufrumegik.mmp

É TRISTE! NÃO SE INVESTE EM EDUCAÇÃO E AINDA SE PERDE EM SEGURANÇA!

Cordialmente,

Elton Lemke
Assistente de Educação
- Em greve -

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