Após a aprovação do indicativo de greve para o dia 18 de maio, os professores da rede estadual de educação do Estado saíram em passeata pelo Centro da Capital.
Cerca de oito mil docentes — segundo informações dos próprios professores — reuniram-se a partir das 14h no CentroSul. Depois da reunião, eles foram impedidos de sair do local pela Polícia Militar. Por esse motivo, os participantes decidiram intensificar a manifestação programada para a tarde desta quarta-feira, em favor do pagamento do piso salarial nacional sem incluir gratificação.
Munidos de cartazes e bandeiras, os professores protestaram em diversas ruas do Centro de Florianópolis. O trânsito na avenida Hercílio Luz foi bloqueado no sentido bairro. Os manifestantes também passaram pela avenida Gustavo Richard e bloquearam o tráfego no sentido ponte. A passeata passou pela frente do Fórum da Capital, pela Assembleia Legislativa e Secretaria de Educação.
Por volta das 18h os professores começaram a chegar ao Terminal de Integração do Centro (Ticen), onde finalizaram o protesto cantando o hino nacional.
Em seguida, a organização da manifestação orientou que todos se encaminhassem para seus ônibus e fossem embora. Na terça-feira, o Governo de Santa Catarina propôs pagar o valor do piso nacional (R$ 1.187) incluindo as gratificações, em desacordo com a decisão do Supremo Tribunal Federal.
A proposta desagradou o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de SC (Sinte), que já indicou possibilidade de greve como resultado da assembleia desta quarta-feira.
Em 2008, foi sancionada a Lei Nacional do Piso que, em seguida, foi questionada pelos governos de SC, MS, PR, RS e CE.
No início de abril, por 7 votos a 2, o STF julgou constitucional a Lei. Segundo a decisão, o valor de R$1.187 deve ser considerado como salário base, sem a soma de abono.
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